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Tradições

Gastronomia: Cabrito, folar da Páscoa, enchidos e chouriças doces;

Artesanato: Cestaria – José Alberto Marçal, sapateiro ambulante num raio de 100 Kms;

Lenda de São Bernardino
Segundo relatam os mais velhos, existe uma Lenda sobre São Bernardino que se traduz no seguinte:
São Bernardino era órfão de pais, desde logo muito cedo, o que fez com que ele fosse criado por uma tia.
Era um rapaz bastante correcto para com toda a gente, embora fosse uma pessoa que não acompanhava muito as amizades com os rapazes da idade dele. A sua paixão era outra...

Certo dia vai saír de casa e sua tia perguntou-lhe onde ia.
Ele respondeu: - vou visitar uma donzela, que é para mim a mais querida do mundo!
A tia, ao ter ficado tão surpreendida com ele, decidiu segui-lo e ver até onde ele ia.
Ficou a observá-lo, ajoelhado aos pés da Virgem Maria.
Qual não foi o seu espanto quando ela se apercebeu a quem é que ele se referia.
São Bernardino foi Padre, passou a Bispo e depois Santo.
Relata ainda a Lenda que, num castanheiro da freguesia de Gebelim, apareceu a sua imagem gravada.
Vieram inúmeras vezes a querer retirar essa imagem, mas sempre sem resultado. Haveria sempre qualquer coincidência que não permitia com que ela saísse do sítio onde tivera aparecido.

Também contam que, quando São Martinho se tornou Santo, foi proclamado advogado dos espíritos malignos, conseguindo retirar o demónio ou os espíritos maus das pessoas.
Conseguiu, com isto, aproximar muitos crentes e fiéis, continuando ainda hoje as pessoas a visitarem a sua Capela.

Lenda de São Martinho
O padroeiro desta freguesia, São Martinho, era natural de sabária, na Panónia.
Muito novo, tinha ele quinze anos, alistou-se na Guarda Imperial a Cavalo.
Era um homem cheio de generosidade.

Dele se conta que um dia, um mendigo esfomeado e cheio de frio, lhe pediu esmola.
Então ele, não tendo outros recursos à mão, desembaínha a espada, corta sua própria capa e dá metade ao mendigo para se agasalhar.

Tinha ele vinte anos quando trocou a “guerra” pela “paz”, dedicando-se a uma vida solitária de eremita, segundo as regras de São Basílio.
Em 371, foi sagrado Bispo de Tours.
Morreu em 397, depois de ter exercido um episcopado de 26 anos, virado para a janela com os olhos no céu.

Tornou-se num dos Santos mais queridos e venerados pelo mundo Ocidental.
É padroeiro dos hoteleiros, cavaleiros e alfaiates.
Os cristãos celebram a sua festa no dia 11 de Novembro.
É nesta época que se prova o vinho novo e comem as castanhas, estando sempre na mente do povo, a memória a São Martinho.
Dessa associação de factos se criou o adágio: “No dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho”.

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